O real era trocado por três pesos cada nas lojas do centro de Buenos Aires e nas "cuevas", ou casas de câmbio informais, no fim da manhã de ontem. É uma cotação 25% superior à da taxa de conversão oficial do Banco Central argentino e representa uma brecha em relação ao mercado formal de câmbio sem precedentes para a moeda brasileira no país vizinho. Há apenas um mês, os cambistas argentinos não pagavam diferenças pela moeda brasileira em relação ao mercado formal.
O mercado cambial argentino está fechado para investidores desde outubro de 2011, quando a presidente Cristina Kirchner foi reeleita e adotou uma série de medidas restritivas para coibir a evasão de divisas. Na esfera oficial, apenas o Banco Central atua como formador de preços das moedas.